Elvis Presley

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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Fãs de Elvis demonstram idolatria quase religiosa na "Elvis Experience"

Priscilla Presley na noite de inauguração da "Elvis Experience" (4/9/12) Aberta ao público nesta quarta-feira (5) a exposição "The Elvis Experience" contava no período da tarde com um público relativamente pequeno. Apesar das poucas pessoas presentes, os fãs presentes eram fervorosos, e todos demonstravam uma ligação bastante particular com o cantor, ressaltando que sua idolatria vai além da música. Lieda Mantoan Garcia, 67 anos, veio do interior do Paraná com a filha e um neto de apenas 10 meses de idade. Espírita, acredita que a presença do ídolo pode ser sentida no lugar. “Quando soube da morte dele, não acreditava. Eu achava que ainda não era a hora dele partir. Era o dia dele desencarnar, mas foi muito recente, ele tinha que viver mais”, diz.
Sou acompanhante de idosos, ia com meu patrão para os EUA em janeiro. Só que infelizmente ele teve um derrame e morreu. Cerca de 15 dias depois tive um sonho onde ele me disse: ‘Ana, não se preocupe, seu desejo virá até você’ Ana Gilvanete, 44 Essa ligação “espiritual” de Elvis com seus fãs parecia bastante presente no local. A sergipana Ana Gilvanete, 44, conta uma história curiosa: “Sou acompanhante de idosos, ia com meu patrão para os EUA em janeiro. Só que infelizmente ele teve um derrame e morreu. Cerca de 15 dias depois tive um sonho onde ele me disse: ‘Ana, não se preocupe, seu desejo virá até você’”, conta ela, que teve que cancelar a viagem e não pode visitar Memphis. O cantor Rudy Gragnani, 41, mora em Jundiaí, no interior paulista, e apesar de não ser um artista cover sempre inclui músicas do ídolo no repertório. “Quando ele morreu eu tinha 6 anos. Minha irmã chorava muito vendo a notícia, fui ver e me apaixonei. Uma criança, quando vê algo assim, fica querendo repor aquilo para o mundo”, diz. Graganani conta que faz sua contribuição lotando shows toda semana na cidade natal. Mas nem sempre as famílias dos fãs são unanimes em relação ao cantor. Daniela Gabrielli, 27, conta que é a única na família que gosta de Elvis. Mais complicado é o caso de Roseli Amâncio Trevisan, 48,cujo marido se incomoda e sente ciúmes do fanatismo dela pelo cantor, ao ponto de não querer acompanhá-la na exposição. “Quando acordo, beijo uma caixa ao lado da cama com um retrato do Elvis. Meu marido não gosta, diz que só ganha bom dia depois”, conta. Priscilla Presley O período da noite se mostrou mais agitado, com uma tour guiada que contava com a presença de Priscilla Presley em pessoa. Bem-humorada, mostrou entre outras coisas uma garrafa de champagne que teria ganho de presente de um dono de hotel, autografada por ela e o então marido. A plateia veio ao delírio quando Priscilla comentou que ainda guarda a cinta-liga que usou nessa noite. Ao ouvir o público fazendo um coro de “hummm”, fez uma pose sexy e provocou gargalhadas gerais.
Quando ele morreu eu tinha 6 anos. Minha irmã chorava muito vendo a notícia, fui ver e me apaixonei. Uma criança, quando vê algo assim, fica querendo repor aquilo para o mundo Rudy Gragnani, 41 Priscilla comentou ainda que o segundo andar de Graceland jamais será liberado para visitação, pois este era “lugar sagrado de Elvis”, um recanto particular onde ele gostava de ficar sozinho por períodos de até duas semanas. Disse ainda que seus netos ainda são muito novos para administrar os bens de Elvis, e ter que lidar com taxas e impostos. Entre os diversos fãs caracterizados que estavam presentes, Gilberto Augusto conta que já visitou Graceland sete vezes. “Faço cover do Elvis pelo Brasil todo há 20 anos”, conta. Outro fã caracterizado como o cantor era Helder Moreira, que também percorre o país interpretando o repertório do ídolo. Moreira se diz fascinado com o aspecto irreal de Elvis: “O conheci quatro anos após sua morte. Me parecia uma ficção, uma coisa criada, era apenas um personagem. Acho que ele tem um sentido terapêutico para mim, me traz tranquilidade”, conta ele. Priscilla Cristina Rodrigues Getti, cujo nome foi escolhido pelos pais em homenagem à ex-mulher do cantor, mal conseguia segurar o choro após tirar um retrato com ela. Sua colega Vanessa Aparecida Barbosa Passos, diz que conheceu o atual marido em uma visita à Memphis em 2007. “Resolvemos voltar este ano, e meu noivo me pediu em casamento em Tupelo, na casa onde o Elvis nasceu, que foi onde a gente se conheceu. Pude mostrar para a Priscilla o meu anel. Ela é muito doce, parece uma boneca”, diz. A adolescente Mirella Gandleman, 15, foi acompanhada da mãe, que já a havia acompanhado em uma viagem à Graceland este ano. Mesmo após deixar o local, esperava ansiosa para ver Priscilla entrando no carro que a levaria para o hotel: “Tenho que ver ela de novo, ela tem que me dar tchau. Olhar para mim e pensar: ‘nossa, se o Elvis estivesse vivo estaria casado com a Mirella’”, brinca. A exposição: Considerada a maior exposição de objetos pessoais de Elvis já realizada fora de Graceland, a reação positiva do público à “Elvis Experience” é quase unânime. A maior dificuldade teria sido em trazer os inúmeros carros da mansão, já que o artista tinha uma coleção enorme, que inclui diversos Cadillacs. Entre os exemplares presentes estão um MG vermelho usado no filme “Feitiço Havaiano”, além de alguns carros de golfe e uma motocicleta Harley-Davidson.
Quando acordo, beijo uma caixa ao lado da cama com um retrato do Elvis. Meu marido não gosta, diz que só ganha bom dia depois Roseli Amâncio Trevisan, 48 Rudy Gragnani já foi à Memphis visitar o lar do cantor, mas mesmo assim considera o acervo da exposição de alto nível: “O que foi anunciado não transmite realmente o que tem aqui dentro. É lógico, tem o avião dele que não daria para trazer, outros carros... mas as roupas estão impecáveis, há algumas que nem em Graceland eu vi”, conta. A seção apelidada de “closet” é de fato um dos destaques, e lá é possível ver vários trajes pessoais do cantor, alguns deles nunca expostos antes, mesmo em Graceland. Na parte dedicada à morte do cantor, o destaque entra as várias manchetes de jornal é um artigo mal humorado de Paulo Francis onde ele diz considerar o cantor um péssimo músico, mas reconhece sua importância cultural para a América conservadora de Einsenhower dos anos 50. É possível ver ainda uma televisão que Elvis alvejou com um revólver, ainda com o buraco do tiro. O cantor teria se irritado ao ver um crítico falando mal de sua música. Algumas coisas chamam atenção como itens de época, como o telefone móvel (que teria sido o primeiro dos EUA), do cantor, que ficava dentro de uma pasta de executivo e funcionava com sinal de rádio. Entre os objetos pessoais mais impressionantes estão a vitrola particular de Elvis, com o último disco ouvido pelo cantor antes de morrer, além do seu telefone de cabeceira, totalmente dourado. Curioso também é ver a toalha de mesa onde seu empresário, o coronel Tom Parker, assinou de forma improvisada um acordo para uma temporada de cinco anos de apresentações em Las Vegas em 1969. UOL

Dublê de Elvis Presley, ator Lance LeGault morre aos 77 anos

O ator Lance LeGault morreu na última segunda-feira (10), em Los Angeles, aos 77 anos de idade. LeGault começou a carreira como dublê de Elvis Presley e interpretou diversos tipos militares em filmes como “Águia de Aço” e séries de TV como “Esquadrão Classe A”. Durante os anos 60, LeGault apareceu não creditado em diversos filmes de Elvis Presley, como “Garotas! Garotas! Garotas!”, “Com Caipira Não se Brinca” e “Amor à Toda Velocidade”, além de atuar como dançarino em “Charity, Meu Amor”, de Bob Fosse. Na década de 70, LeGault apareceu em diversas séries de TV, até chamar atenção em 1981 como um militar na comédia “Recrutas da Pesada”, ao lado de Bill Murray. Desde então foi muito convidado para papéis similares, incluindo o General Edwards de “Águia de Aço” e o Coronel Roderick Decker da série de TV “Esquadrão Classe A”, exibida por aqui no SBT.
O ator Lance LeGault, de "Águia de Aço" e "Esquadrão Classe A" Nos últimos anos as aparições de LeGault foram se tornando mais raras, apesar de ocasionalmente participar de algum seriado de TV. Seu último filme foi o documentário satírico “The Stuntmen”. O funeral deve ser realizado no próximo sábado. UOL

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Elvis Presley também era motociclista

Elvis na capa da The Enthusiast, edição de maio de 1956 Sei que perdemos um pouco o gancho – que no jargão jornalístico significa falar de um determinado assunto exatamente na data – mas, como fã do rei do rock não poderia deixar de comentar os 35 anos da morte de Elvis Presley. Com sua voz inconfundível, Elvis era um fanático por carros e motos e só para se ter uma ideia da paixão do rei do rock pelo veículos, hoje a mansão Graceland, em Memphis, no Tennesse, guarda inúmeros “brinquedos” de sua coleção particular. Em uma área reservada, estão expostos mais de 20 máquinas que pertenceram ao rei – como seu famoso Cadilac Eldorado 1956 e duas Harley-Davidson – uma Electra Glide 1200 e uma chopper, ambas da década de 1960, além de um primo distante do Trike, o tricilo da H-D.
A Harley-Davidson KH foi comprada pelo rei do rock por apenas US$ 903. Mas o encontro entre este dois ícones norte-americanos tinha acontecido alguns anos antes, em 1956. O jovem pop star da música mundial foi a capa da edição de maio da “The Enthusiast”, publicação da própria Harley. Na foto o rei do rock aparece sobre uma Harley KH. Estive no Museu da H-D em Milwaukee (EUA) e pude ver de perto a moto que foi do Elvis. Vermelha, com detalhes em branco no tanque de combustível e um enorme parabrisa, o modelo foi flagrado rodando pelas ruas de Memphis com o cantor e ator algumas vezes. Elvis comprou esta H-D de um concessionário local por US$ 903. O mito morreu em 1977 vitima de um ataque de coração fulminante provocado por uma overdose de remédios.
A moto de Elvis é uma das grandes atrações do Museu da Harley em Milwaukee (EUA) Mas, para quem é fã do Elvis e do bom e velho rock’n roll ai vão duas dicas. Não perca a exposição “Elvis Experience”, que abre suas portas em 5 de setembro no Shopping Eldorado (SP). A mostra contará com mais de 500 documentos, fotos e objetos raros. A outra sugestão é curtir todas as atrações musicais do Rio Harley Days 2012, que acontecerá na Marina da Glória, no Rio de Janeiro, entre os dias 14 e 16 de setembro. Entre as bandas confirmadas estão Skank, Ultraje a Rigor, Rio Rock & Blues Band, Rolling Stones Cover, Rock Stock e Geração 80, agora chamada de Rock Session, formada por três ícones do pop/rock nacional dos anos 80: Nasi (Ira!), Marcelo Nova (Camisa de Vênus) e George Israel (Kid Abelha). Mas como o assunto deste post é o rei do rock, o Rio Harley Days terá a apresentação de Elvis Cover – Helder Moreira, considerado o melhor cover de Elvis Presley do Brasil. O performático artista irá prestar uma homenagem ao artista reverenciado por milhões de pessoas em todo o mundo. Em seu show, o Helder Moreira terá a companhia de nove músicos e até duas bailarinas. O show acontece no domingo, dia 16. Outra atração musical será a “Batalha das Bandas”. Cinco bandas, selecionadas pelo juri, irão se apresentar no palco montado de fronte ao mar. A vencedora do concurso ganha uma H-D Sportster 883R. Se você se interessou, acesse www.rioharleydays.com.br e inscreva sua banda! Mas corra, pois as inscrições se encerram hoje (30/08). Os ingressos podem ser comprados pelo site do evento e também na Tickets 4 Fun. (por Aldo Tizzani) Tags: clássicas, Elvis Presley, Harley-Davidson, infomoto, motos UOL