Elvis Presley

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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Recriando o reinado de Elvis Presley

A super produção “Elvis Presley in Concert” traz banda ao vivo, com vários músicos que tocaram com o rei do rock
THIAGO PEREIRA Elvis Aaron Presley dispensa apresentações. Quem quiser saber mais sobre a vida do chamado “pai do rock” pode consultar algumas da centenas de biografias (autorizadas ou não) já lançadas sobre o músico, seguramente um dos artistas mais retratados em obras literárias em todos os tempos. E, mestres como são no sentido de inventar e principalmente relembrar a importância de uma lenda (procure aprender, pessoal do “Procure Saber”!), os norte-americanos preservam a figura mítica do homem de todas as formas possíveis. Seja “criando” um território 100% Elvis (Graceland, em Memphis, um autêntico monumento ao kitsch), seja colocando sua música para circular em escala global, de diversas formas possíveis. É nesta lógica de raciocínio que se enquadra a proposta do show “Elvis Presley in Concert”, que acontece amanhã, no Mineirinho. “A fascinação por Elvis é algo incrível e histórico. A primeira vez que apertei sua mão, nos anos 1950, pude sentir seu carisma. A afeição que ele causa em todos é a mesma até hoje. A tentativa do projeto é tentar explicar isso para as pessoas” explica Joe Guercio, que era o diretor musical das apresentações do cantor quando vivo e assume essa função novamente nesta produção.
Recorde. Maiúsculo como quase tudo que envolve Presley, “Elvis Presley In Concert” já entrou para o “Livro dos Recordes Guiness” como a maior turnê já realizada no mundo todo de um artista não vivo. Ela tem como base uma coleção de alguns dos melhores concertos do cantor registrados em filmes e vídeos, que tiveram todo o som da filmagem excluído, com exceção da voz de Elvis – totalmente remasterizada. As imagens são projetadas em telões de LED gigante, claro, e no palco, uma orquestra de 16 integrantes, que inclui vários músicos originais de Elvis, apresenta-se ao vivo. Toda a música ouvida na produção do concerto é ao vivo. Percebe-se que o foco é música, e é justamente isso que garantiu a produção. “A maior dificuldade para montar o espetáculo foi ter permissão para usar o nome dele”, diz Guercio. “Para isso, garantimos para seus familiares que o espetáculo não seria aquela coisa meio forçada, cheia de garotas. Teríamos de ser coerentes, focar na música. Até por isso, recuperamos os instrumentistas da época”. Ou seja, é bobagem ir para o show desconfiado, com a cabeça cheia de suspeitas para citar o clássico “Suspicious Minds”. O negócio é aproveitar o passeio rumo ao passado presleyano, guiado por algumas das melhores companhias que o público poderia ter: os músicos que tocavam com a lenda, o que garante uma vibração especial. “Exatamente! É essa a palavra: vibração”, concorda Guercio. “É por isso que funciona, pela proximidade que os músicos têm. Além disso, é uma chance de eles se encontrarem, numa reunião amigável e amorosa. Parece uma miragem, todos superfelizes nos camarins”, revela. Entre os músicos que se apresentam no palco estão o antológico guitarrista James Burton, o baterista Ronnie Tutt e o pianista Glen D. Hardin. Este último participou de todos os três filmes cujas imagens foram selecionadas para “Elvis in Concert”. É um timaço, que está entrosadíssimo mesmo sem a presença do dono das camisas, o próprio Elvis. “O lance da banda nos garante. Até por isso o projeto funciona. Todos estão na mesma energia, sabem como funciona, justamente por terem todos tocados juntos, e tocado com Elvis. Eles estão no mesmo nível, na ‘mesma página’ quando sobem ao palco”, garante Guercio. otempo.com.br

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